Por: Mariana Mourão
Foto: Internet

A 17ª edição de A Fazenda, exibida pela Rede Record e apresentada por Adriane Galisteu, enfrenta mais uma temporada de desafios para reconquistar a atenção do público. Apesar do carisma e talento da apresentadora, o reality show parece cada vez mais distante da espontaneidade que marcou os grandes sucessos do gênero, deixando a audiência questionando se vale a pena acompanhar a disputa.

O programa, que já teve momentos de grande repercussão, hoje luta contra uma percepção de roteiro previsível e participantes pouco engajantes. A ausência de “verdadeiros famosos” e a presença de subcelebridades contribuem para a sensação de desgaste, fazendo com que atitudes e conflitos pareçam ensaiados, repetindo fórmulas conhecidas de outros realities.

Críticos e telespectadores refletem sobre a falta de autenticidade que marcou a era áurea de programas de convivência e competição, como Casa dos Artistas, que permanecem na memória afetiva por sua espontaneidade e intensidade emocional. Em A Fazenda 17, a sensação é de que a naturalidade e a surpresa cederam lugar a estratégias e performances planejadas, dificultando a identificação do público com os participantes.

Vá ler um livro!