Final do BBB 25: uma temporada esquecível que nem Dourado nem Tadeu conseguiram salvar

Atração chega ao fim na noite de terça-feira (22)

Por: Lucas Silva
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Divulgação

Na próxima terça-feira, dia 22 de abril, chega ao fim uma das temporadas mais fracas da história do Big Brother Brasil. A edição de 2025, que prometia inovação e intensidade, entregou o contrário: uma narrativa insossa, desinteressante e marcada por um elenco pouco carismático, que falhou em gerar qualquer tipo de envolvimento real com o público.

Nem o esforço dobrado do diretor Dourado, nem o carisma habitual de Tadeu Schmidt foram suficientes para injetar vida em um programa que pareceu andar no piloto automático desde os primeiros dias. Faltaram conflitos autênticos, histórias cativantes, alianças surpreendentes e, principalmente, participantes com brilho próprio — aqueles que despertam amor ou ódio, mas jamais indiferença. O que se viu foi uma sequência de dias arrastados, sem reviravoltas marcantes ou momentos memoráveis.

O BBB sempre foi, em essência, um grande experimento social onde o Brasil inteiro vira espectador de uma mistura de jogo, drama e espetáculo. Mas em 2025, faltou o principal combustível: o público. Sem torcida engajada, sem memes de impacto, sem aquela ansiedade coletiva para o próximo paredão, o programa se perdeu em meio à apatia generalizada.

O elenco foi, sem dúvida, o maior erro. Mal escalado, sem diversidade de perfis fortes ou com histórias que ressoassem fora da casa, os participantes não conseguiram criar uma conexão significativa nem entre si, nem com quem assistia. O resultado foi uma temporada em que quase ninguém torceu de verdade — apenas assistiu por hábito, ou largou pelo caminho.

A final que se aproxima parece ser, na verdade, apenas o apagar das luzes de um espetáculo que não aconteceu. Que sirva de lição para as próximas edições: o BBB precisa de mais que uma boa estrutura — precisa de alma. E isso, em 2025, passou longe da telinha.